O humorista Whindersson Nunes publicou vídeo neste final de semana, em seu canal do YouTube, com o título “Psiquiatra” que destoa completamente de sua produção habitual. O filme, que já conta com mais de cinco milhões e meio de visualizações, traz uma sessão de terapia.
No final do vídeo, o próprio humorista dá o tom da guinada: "Esse vídeo ('Psiquiatra') foi só para eu voltar (ao YouTube). Logo mais tem paródias, vlogs e tudo o mais. (Isso o que fiz) é só um pontapezinho para a gente se sentir bem e seguir em frente. E vamos simbora".
Whindersson passa a maior parte do vídeo em um diálogo imaginário com um psiquiatra que se alterna entre alguns personagens. Um deles é ele mesmo, em outro momento é o cantor Seu Jorge e, na maior parte do tempo, é o ator Carlos Grillo.
O roteiro é assinado por Whindersson em parceria com Bruno Lima e chega a tratar da perda, no fim de maio, de João Miguel, o primeiro filho de Whindersson, fruto de seu relacionamento com a estudante e humorista Maria Lina, que morreu dois dias após parto prematuro.
"Às vezes eu sinto o cheiro do fundo do poço. Tem dias que na minha cabeça fica só rolando um eco, sabe? Imaginava meu filho subindo no palco comigo em Manaus", diz.
"Fico fora da realidade porque parece que sou um monte de gente. Só que eu não sou um monte de gente. Tá legal que um monte de gente me vê. Mas eu não sou um monte de gente. Eu só sou eu mesmo", afirma o youtuber, que ironiza presentes que recebe por ser famoso, como capinhas e carregadores de celulares e até mesmo uma melancia com a imagem de seu rosto.
"Famoso é trabalhar onde, doutor? Famoso não é trabalho. Trabalho é o cara que cata lixo, o que é pedreiro, o que é ator...", afirma Whindersson.