Homenageada pela Mocidade Independente de Padre Miguel com o enredo "Elza Deusa Soares", a cantora, de 89 anos, apoveitou o desfile na Sapucaí para ampliar a luta pela igualdade de gênero.
Elza Soares: “Não adianta mandar o cara tomar aqui, tomar ali. O negócio é ir pra rua”
“Eu acho muito importante [a igualdade de gênero], eu que defendo isso sempre. Eu acho que tem uma grande importância, que continue pelo amor de Deus. Vamos fazer isso sempre, após o carnaval também”, afirmou Elza, enquanto se preparava para o desfile.
Na avenida, a Mocidade contou a vida da cantora, que teve uma infância pobre e subiu o morro com latas de água na cabeça. A escola ainda lembrou quando Elza cantava em circos mambembes e dos momentos em que ela foi vítima de agressões de ex-companheiros na ala "Machismo: Os selvagens do circo", que comparou os agressores a homens da caverna.
Bastante emocionada, Elza Soares foi retratada como porta-voz das mulheres e da comunidade LGBT em um samba-enredo composto por Sandra de Sá.