O espetáculo Cimento Que Se Move, da diretora Carol e performer Carol Piñeiro, com o grupo Teatro Interrompido, estreia em duas apresentações nos próximos sábado (5) e domingo (6), às 16h e às 18h, no YouTube.
O espetáculo baseia-se em memórias e sensações causadas ao longo do período em quarentena e os desafios enfrentados pelas mulheres com a saúde mental, sobrevivência e reconfiguração do fazer criativo.
As artistas Adrielle Rezende (SE) e Mellanie Reis (SP) partem de procedimentos da dança-teatro inspirados nos processos da bailarina e coreógrafa Pina Bausch, objeto de pesquisa da diretora, que investiga a construção de cenas híbridas. O projeto apresenta artistas em deslocamentos, mulheres migrantes que brotam do asfalto, moram e trabalham no extremo leste da cidade de São Paulo.
Cimento Que Se Move foi contemplado pelo PROAC DANÇA. O espetáculo propõe experiências virtuais gratuitas ministradas e idealizadas por mulheres que sobrevivem em um mundo em ruínas. Além do espetáculo, haverá exibição da videodança Erosão que é composta por artistas de diferentes estados do país. Ambos trabalhos contam com a trilha sonora autoral de Raiany Sinara (MT) e edição da videomaker Mylena Sousa (RN).
O projeto conta também com a realização de oficinas online gratuitas de troca e formação cultural com a diretora Carol Piñeiro, a preparadora corporal Mônica Augusto (SP) e as artistas convidadas Rozeane Oliveira (RN) e Anádria Rassyne (RN/AM). As oficinas, que vão de 30 novembro até 18 de dezembro, se encerram com um bate-papo sobre arte e saúde mental em formato de live com a psicóloga Monique Machado (SC). Para mais informações: www.instagram.com/teatrointerrompido