Escrito en
CULTURA
el
Foram exonerados, nesta quarta-feira (8), da Casa de Rui Barbosa, o diretor de pesquisa, Antonio Lopes, e quatro chefes do centro de pesquisa.
São eles, o cientista político Charles Gomes, a jornalista Jöelle Rouchou, a ensaísta Flora Sussekind e o sociólogo e premiado escritor José Almino de Alencar, filho de Miguel Arraes. O quinteto, de acordo com a coluna de Lauro Jardim, era uma espécie de alma da Casa de Rui.
A Casa de Ruy Barbosa, uma das mais importantes instituições culturais do Brasil, era ligada ao extinto ministério da Cultura e agora está sob o comando do secretário especial de Cultura Roberto Alvim, o mesmo que chamou Fernanda Montenegro, de 90 anos, de “sórdida”.
O presidente Jair Bolsonaro, por intermédio de Alvim, nomeou Letícia Dornelles, autora da minissérie do SBT "Minha vida é uma novela" e afilhada política do pastor Marco Feliciano, para a presidência da Casa no fim do ano passado.
A Casa de Ruy Barbosa
A Fundação Casa de Rui Barbosa tem como finalidade o desenvolvimento da cultura, da pesquisa e do ensino cumprindo-lhe, especialmente, a divulgação e o culto da obra e da vida de Rui Barbosa.
A Fundação oferece espaço reservado ao trabalho intelectual, à consulta de livros e documentos e à preservação da memória nacional.
Mantém atividades relacionadas à preservação e divulgação do legado de Rui Barbosa e à formação, conservação e difusão de acervos bibliográficos, documentais e arquitetônicos, com o apoio de laboratórios técnicos.