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Ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, o secretário da Cultura Roberto Alvim apresentou dados de programa de incentivo à cultura para conservadores, em live realizada nesta quinta-feira (16), na página oficial do presidente no Facebook.
Na ocasião, Alvim disse que o governo vai "lançar um edital para cinema" voltado para "filmes sobre a independência do Brasil e sobre figuras históricas brasileiras, alinhados ao conservadorismo nas artes" e que "dignifique o ser humano".
Para tal, foi anunciado um investimento de R$ 20 milhões do Fundo Nacional de Cultura para editais com aportes diretos do governo.
O presidente voltou a defender filtros a temas de obras incentivadas, recusando o termo censura.
"Pede dinheiro para seu vizinho e vai fazer o filme que bem entender", disse o presidente, em defesa do que Alvim considera ser "uma curadoria" do governo.
O prêmio vai selecionar cinco óperas, 25 espetáculos teatrais, 25 exposições individuais de pintura e 25 de escultura, 25 contos inéditos, 25 CDs musicais originais e 15 propostas de histórias em quadrinhos.
Goebbels
Alvim também publicou vídeo na noite desta quinta-feira onde copia trechos de um discurso de Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista, sobre as artes. A atitude provocou uma onda de repúdio nas redes na madrugada de sexta-feira.
O vídeo foi postado pela própria Secretaria Especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro. O objetivo era divulgar o Prêmio Nacional das Artes, apresentado horas antes em live com a participação do próprio presidente.
Com informações da Folha Ilustrada