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Imortalizado em parcerias com outros baluartes do samba, como O Sol Nascerá, composta com Cartola, Elton Medeiros morreu na noite desta terça-feira (3) em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, aos 89 anos.
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O sambista foi vítima de complicações decorrentes da pneumonia. Na segunda-feira (2), o sambista passou mal e foi levado para a Casa de Saúde Pinheiro Machado, onde morreu por volta das 20h15 desta terça-feira (3).
O enterro do artista será às 15h30 desta quarta-feira (4), no Cemitério do Catumbi, na Zona Norte do Rio. O velório vai ser realizado a partir das 14h.
Baluarte do samba
Nascido na Glória, Elton Medeiros iniciou sua carreira aos 17 anos tocando de dia na Orquestra Juvenil de Estudantes, que se apresentava na Rádio Roquette-Pinto, e à noite tocava trombone na gafieira Fogão, do compositor Uriel Azevedo.
Medeiros era frequentador assíduo do Zicartola, bar do casal de amigos Dona Zica e Cartola, compositor da Mangueira, com quem fez parceria histórica.
Ao longo de sua vida, o Elton Medeiros participou de vários grupos de samba e compôs em parceria com diversas gerações que vão de Nelson Cavaquinho e Cartola a Hermínio Bello de Carvalho e Paulinho da Viola.
Entre os principais sambas de Elton Medeiros, destacam-se clássicos como "Peito Vazio", "O Sol Nascerá" (em parceria com Cartola), "Pressentimento" (com Hermínio Bello de Carvalho), "Mascarada" (Zé Ketti) e "Onde a Dor Não Tem Razão" (com Paulinho da Viola).