Escrito en
CULTURA
el
A cinebiografia da banda britânica Queen, "Bohemian Rhapsody", levou quatro Oscar na cerimônia do último domingo (24). Até aí tudo bem, não fosse pelo fato de a equipe responsável pelos efeitos visuais do filme não ter recebido pelo trabalho até agora.
A produtora Halo VFX, baseada em Londres, no Reino Unido, segundo o jornal "The Guardian", está em meio a um processo de falência e deve em torno de 53 mil libras esterlinas, o equivalente a mais de R$ 263 mil, aos seus empregados.
A união britânica de trabalhadores da indústria do entretenimento, conhecida como Bectu, denunciou o caso para a imprensa.
Segundo a união, o caso dos técnicos de efeitos especiais de "Bohemian Rhapsody" exemplifica a urgência de regras mais claras para a compensação de funcionários da indústria cinematográfica durante processos de falência.
"Não é aceitável que artistas que contribuíram para o sucesso de um filme tão lucrativo sejam desconsiderados e saiam no prejuízo", disse o representante da Bectu, Paul Evans. "O trabalho duro e o talento deles não foi compensado".
O representante da união ainda aproveitou para sublinhar o quanto estes trabalhadores são explorados. "É uma das indústrias que mais exige horas extras sem compensação proporcional. As pessoas talentosas não ficam nesta área, porque as condições não são boas", comentou.
Além de Rami Malek, que fez o papel de Freddie Mercury no filme, ganhar como melhor ator, “Bohemian Rhapsody” venceu ainda o Oscar de melhor Montagem, Edição de Som e Mixagem de Som.
"Bohemian Rhapsody" foi o 9° filme de maior faturamento em 2018. A informação foi divulgada pelo site Box Office Mojo, que contabiliza informações relacionadas a bilheteria mundialmente.
Segundo a publicação o filme obteve US$ 604,3 milhões em faturamento, sendo US$ 175,7 milhões (29,1%) no mercado chamado "doméstico" - ou seja, Estados Unidos. Em conversão direta e na cotação atual, o filme arrecadou R$ 2,35 bilhões.
Com informações do UOL