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Nesta quarta-feira, 9 de outubro de 2019, o ex-Beatle John Lennon faria 79 anos. Porta-voz do pacifismo, Lennon foi assassinado em 1980 por um fã na porta do local em que morava em Nova Iorque, o lendário Edifício Dakota, onde foi filmado, entre outros, “O Bebê de Rosemary”, de Roman Polanski.
John Lennon fez grande sucesso ao lado de Paul McCartney quando jovem e adolescente fundador dos Beatles. A dupla compôs algumas das canções mais tocadas do século XX. A partir de 1970, ao lado da esposa, Yoko Ono, Lennon teve uma intensa militância pacifista, fez experiências com drogas e apoiou políticos como Angela Davis e John Sinclair.
Cidadão inglês, sofreu um longo processo de deportação por porte de maconha nos EUA que acabou vencendo graças à grande mobilização da população americana em seu apoio. O ex-Beatle se afastou da música por um período de cinco anos para cuidar de seu filho Sean, recém-nascido.
Voltou com tudo, em 1980, com o álbum “Double Fantasy”, feito em parceria com Yoko. O disco foi lançado em novembro e Lennon foi assassinado poucos dias depois, em dezembro. As canções do álbum "(Just Like) Starting Over", "Woman" e "Watching the Wheels" atingiram as primeiras posições nas paradas de sucesso do mundo inteiro.
Após sua morte, John Lennon passou a ser celebrado no mundo todo. Sua canção “Imagine” é considerada uma das melhores e mais tocadas do século XX.
O melhor mesmo de sua obra, no entanto, se deu ao lado de Paul McCartney, sobretudo na fase psicodélica da banda, entre os anos de 1967 e 1968, com canções como "I'm the Walrus", "Strawberry Fields Forever" e "A Day in The Life".