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De acordo com informações da repórter Renata Batista, do Estadão, cerca de 40 manifestantes de movimentos de extrema direita, como Brasil Livre (MBL), Liga Cristã e Templários da Pátria protestaram, na manhã deste sábado, 18, contra a exposição Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira que reabriu no Parque Lage, no Rio de Janeiro.
A realização da exposição foi possível graças a um financiamento coletivo na internet. A Queermuseu foi censurada em Porto Alegre e também no Rio de Janeiro, pelo prefeito Marcelo Crivela.
Apesar dos manifestantes, não houve reforço na segurança do local. De acordo com o comando do 23° BPM (Leblon), policiais estão na área realizando patrulhamento. A assessoria da PM não informou o tamanho do efetivo. A segurança dentro do Parque Lage é privada. De acordo com a organização do evento são cerca de 20 homens.
A candidata a deputada estadual pelo PSOL, Carol Quintana, discutiu com vários manifestantes, mas disse não temer violência. “Tem muita mídia. Eles estão contidos e controlados. Mas não podemos ser silenciados por esse tipo de manifestação”, disse.
O diretor da Escola de Artes Visuais (EAV), Fábio Szwarcwald, disse que as manifestação contra a Queermuseu já eram esperadas e, dentro dos limites da liberdade de expressão, faz parte da democracia. Segundo ele, além dos seguranças do Parque Lage, a exposição conta com uma equipe de segurança privada extra e câmeras de segurança.
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