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Em 1940, em plena ascensão do nazismo na Europa, Chaplin escreveu, dirigiu e interpretou a obra-prima “O Grande Ditador”. Relembre aqui “O Último Discurso”, a antológica sequência final do filme
Da Redação
Charlie Chaplin morreu no natal de 1977, há 40 anos. Um dos maiores gênios da história do cinema, atravessou as grandes mudanças tecnológicas do Século XX, indo do cinema mudo ao falado, sem perder o brilho e o talento.
Um grande humanista, teve no vagabundo, o personagem recorrente dos seus primeiros filmes, a sua marca registrada.
Em 1940, em plena ascensão nazista na Europa, escreveu, dirigiu e interpretou a obra-prima “O Grande Ditador”, seu primeiro filme falado, onde satiriza Hitler e Mussolini.
No final do filme, em uma troca hilariante e inusitada de personagens, um barbeiro judeu assume o lugar do ditador e faz, se dirigindo à Hannah, sua amada, “O Último Discurso”, um dos grandes legados humanistas da história do cinema:
“Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o Sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!.”