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Implantadas pela gestão Haddad, salas públicas de cinema na cidade de São Paulo registraram uma média de ocupação de 18%, próximo dos 20% registrados nos cinemas comerciais
Por Redação
Desde o final de março deste ano, as 18 salas públicas de cinema implantadas pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) receberam 250.525 pessoas, em especial na periferia da capital paulista. Os dados fazem parte de um balanço apresentado na tarde desta quarta-feira (16) pela Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo (Spcine) durante a Expocine 2016, que acontece no Centro de Convenções Frei Caneca.
Durante esses sete meses, segundo o levantamento, foram realizadas 4.195 sessões de filmes nacionais e internacionais, a maioria delas gratuitas. A média da taxa de ocupação das salas públicas é de 18%, próximo dos 20% registrados nos cinemas comerciais.
“Essas salas não ficam devendo a nenhuma sala comercial do Brasil. Fizemos questão de garantir a experiência de excelência cinematográfica e de programação, com quase 4.200 sessões, o que exige uma engenharia de complexidade sem precendentes”, disse o diretor-presidente da Spcine, Alfredo Manevy.
A programação do Circuito Spcine traz mais filmes nacionais que os espaços comerciais –cerca de 45% do total de títulos exibidos, enquanto no mercado privado o índice é de 33% -, valorizando as produções brasileiras.
Atualmente, 15 salas do Circuito Spcine operam dentro dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), que oferecerem sessões gratuitas na periferia. Outras três salas na região central contam com ingressos a preços populares. Outras duas novas salas serão abertas até o final deste ano, uma delas em Cidade Tiradentes.
A abertura dos espaços para exibição leva em conta um estudo da JLeiva que apontou que, na média de toda a cidade, 10% dos paulistanos nunca foram a uma sala de cinema. Nas classes D e E, esse número sobe para 30%. Quando todas as 20 salas estiverem em operação, a Spcine estima que serão cerca de 200 sessões semanais, com expectativa de 960 mil espectadores por ano.