O escritor e publicitário José Nivaldo Júnior relança "O Atestado da Donzela 2 – Paixão, Fuxico e Mistério" (2011, Editora Bagaço) para comemorar sua entrada para a Academia Pernambucana de Letras(APL). Os 301 exemplares numerados e autografados do livro estarão à venda nesta segunda-feira(06/07), a partir das 16h na Livraria Jaqueira, onde ocorre uma tarde/noite de autógrafos. A entrada para o evento é gratuita.
O livro foi lançando originalmente em 2011 como um continuação do romance escrito em 1967 pelo pai do autor, José Nivaldo, que também foi membro da APL. Assim, "O Atestado da Donzela 2 – Paixão, Fuxico e Mistério" é um desdobramento que pode ser lido como obra autônoma, sem dependência da anterior. Além disso, a obra também se torna inédita pois pela primeira vez um filho escreve a continuação de um consagrado romance de um pai.
Na apresentação do romance, Marcos Vinicios Vilaça (Presidente da Academia Brasileira de Letras) afirma: "No romance,a força substituiu a razão e o estilo não aposentou a ideia.O autor associa a retórica quotidiana a uma eloquência que vai de censura ética a ironia aberta e ao humor sem freios". Prometendo um ritmo ágil e envolvente a obra busca surpreender leitores através de amor, fuxico e mistério.
José Nivaldo Júnior foi eleito em junho para entrar para imortalidade da APL e ocupará a cadeira 8, antes por Milton Lins(escritor, médico e tradutor) até março. A posse está prevista para 23 de julho.
O autor ingressou na área de ficção em 2011 com o "O Atestado da Donzela 2 – Paixão, Fuxico e Mistério" e também é de sua autoria o best-seller internacional "Maquiavel, o Poder" (2004, Editora Martin Claret) e o romance "1964- O julgamento de Deus" (2014, Editora Bagaço) - disponível gratuitamente-, aclamado pela crítica como grandes obras de literatura da América Latina.
José Nivaldo Júnior também é ex-preso político e sobrevivente da ditadura civil-militar, privado da liberdade e seus direitos fundamentais do dia 29 de agosto de 1973 até 5 de outubro de 1973. Na época, estudante de Direito do Recife (FDR-UFPE) quando foi sequestrado, preso e torturado pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna(DOI-CODI).
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