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As novas tecnologias apropriadas por segmentos subalternizados geraram novos protagonistas midiáticos e culturais: grupos de cultura popular passam a utilizar destes dispositivos para darem visibilidade as suas expressões culturais
Por Dennis de Oliveira.
A Segib (Secretaria Geral Ibero Americana), órgão multilateral que reúne as nações da América Latina mais Portugal e Espanha, realizou no início de julho um seminário sobre Economia da Cultura em Madri. Participei do evento a convite da secretaria.
O objetivo do seminário foi elaborar uma proposta de construção de um mercado cultural da região a ser submetida ao próximo encontro de chefes de Estado da Ibero-América a ser realizado em novembro na cidade de Cadiz, Espanha.
Nos últimos anos, tem crescido a discussão sobre a economia da cultura, muito e
m função das mudanças dos paradigmas da produção capitalista que, entre outros aspectos, reduz as possibilidades de emprego na indústria tradicional. Neste mesmo contexto, o crescimento das tecnologias de informação e comunicação gerou um impacto considerável na produção cultural, abrindo um outro flanco possível de expansão do capital. As novas tecnologias apropriadas por segmentos subalternizados geraram novos protagonistas midiáticos e culturais: grupos de cultura popular passam a utilizar destes dispositivos para darem visibilidade as suas expressões culturais.
Continue lendo aqui. Foto por http://www.flickr.com/photos/teia2010/.