Covid: Brasil registra 1.189 mortes em 24h e atinge maior média móvel em 5 meses

A média móvel de óbitos, após novos dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, chegou a 820, maior índice desde 19 de agosto de 2021

UTI com pacientes de Covid-19 (Foto: Governo do Ceará)
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O Brasil continua registrando números significativos de casos e mortes por Covid-19, após o surgimento da nova onda da doença. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país contabilizou 177.027 ocorrências e 1.189 óbitos nas últimas 24 horas.

A média móvel de óbitos, com esses novos dados, chegou a 820, maior índice desde 19 de agosto de 2021, quando a média móvel foi de 821 vítimas fatais.

O Conass também registrou que a média móvel de casos está em 165.202.

As médias móveis consideram os números dos últimos sete dias e são usadas para evitar as distorções por subnotificação durante os finais de semana.

O país acumula, até esta terça (8), 26.776.620 casos de Covid-19 e 633.810 mortes desde o início da pandemia do coronavírus.

https://twitter.com/ConassOficial/status/1491154880199012355

BA.2: Subvariante da Ômicron é mais contagiosa

Quando a Ômicron surgiu feito um tsunami na África do Sul os médicos sabiam que estavam diante de uma nova cepa que iria se espalhar de maneira rápida e global.

Entre novembro e dezembro a variante infectou milhares de pessoas na África do Sul, mas, um fato chamou a atenção dos infectologistas: o tempo curto entre o surgimento (novembro) e a perda de força (dezembro) e declínio no número de infectados no país.

Mas, entre o surgimento na África do Sul e o tempo presente, a Ômicron teve tempo de criar uma subvariante, que está sendo chamada de BA.2 Ômicron e, de acordo com estudo realizado na Dinamarca, com maior potencial de transmissão do que a BA.1 (versão 1 da Ômicron).

Além disso, a BA.2 tem maior capacidade, segundo o estudo dinamarquês, de infectar pessoas vacinadas e isso pode fazer com que o pico da Ômicron seja mais prolongado do que se previa.