Além do novo depoimento do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (8), a CPI do Genocídio, em acordo com a ala oposicionista, vai colocar em votação a quebra de sigilo telefônico e telemático de oito pessoas ligadas ao governo, de Jair Bolsonaro, entre elas o filho do presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Também está na pauta o pedido de transferência de sigilo telefônico do ex-ministro Eduardo Pazuello, do ex-chanceler Ernesto Araújo, do ex-secretário de Comunicação da presidência, Fábio Wajngarten, e suas empresas, e do assessor especial da presidência, Filipe Martins, de acordo com reportagem de Julia Lindner e Natália Portinari, em O Globo.
Devem ser votados, ainda, requerimentos de quebra de sigilo telefônico da secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina”, do marqueteiro Marcos Eraldo Arnoud, o Markinhos Show. Carlos Wizard, empresário apontado como integrante do “gabinete paralelo”, também deve ter sigilo quebrado. Todos os pedidos são de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Novas convocações
O grupo dos independentes e da oposição, apelidado de G7, quer aprovar, ainda, a convocação de outros supostos integrantes do “gabinete paralelo” para depor, como o deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro de Bolsonaro, e o médico Paolo Zanotto.