62 países apresentaram na sexta-feira (21) um novo pedido de quebra de patentes para vacinas contra a Covid-19, além de medicamentos e materiais utilizados para o combate à pandemia que já deixou mais de 3,4 milhões de mortos no mundo.
Em 2020, Índia e África do Sul defenderam, na Organização Mundial do Comércio (OMC), a quebra da patente de vacinas como uma forma de reforçar a produção e assegurar que o mundo seja atendido. O debate ganhou novo fôlego em maio, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o governo da China apoiarem a ideia.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, é um dos defensores da possibilidade.
Na nova proposta, os países pedem "pelo menos três anos" para a suspensão de patentes de "vacinas, tratamentos, diagnósticos e dispositivos médicos, equipamentos de proteção, materiais, componentes e métodos de fabricação necessários para a prevenção, o tratamento ou a contenção". Inicialmente, esse prazo não existia.
Segundo a ONG Médicos sem Fronteiras, o texto tem o apoio de mais de 100 países, entre eles China e Rússia. O Brasil de Jair Bolsonaro é contrário à proposta.
Com informações de O Globo