O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na sexta-feira (21) que não trabalha com a hipótese de uma terceira onda de contaminação por Covid-19. Especialistas tem alertado para a possibilidade diante da estagnação da curva no número de mortes, que parou de cair.
"Sempre se questiona sobre uma terceira onda. Estamos numa pandemia, já tivemos a primeira onda, estamos reduzindo os óbitos nesta segunda onda, e todos temos que estar vigilantes a uma possível terceira onda, mas não estamos vislumbrando isso nesse momento", disse Queiroga.
"A maneira adequada de ser evitar a terceira onda é avançar na campanha de vacinação, e é isso que estamos fazendo", completou.
Médicos e técnicos de São Paulo já temem uma terceira onda e acreditam que ela pode ser ainda mais virulenta e agressiva do que as anteriores. Os especialistas chamam atenção para o patamar muito maior de casos positivos do vírus, acompanhado de uma maior flexibilização de medidas restritivas no estado.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, alertou o ministro sobre a possibilidade do rebrote. Lula é secretário de Saúde do Maranhão. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse à Folha.
Técnicos do ministério também já teriam manifestado preocupação em documentos internos.
Com informações de O Globo e Folha de S. Paulo