Vacinação lenta atrasa recuperação da economia, aponta relatório do Senado

“Quanto mais tempo o governo demorar a promover a vacinação ampla da população contra a covid-19, tanto maior será o impacto econômico", afirma a Instituição Fiscal Independente

Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP
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A Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal, publicou um relatório nesta terça-feira (20) apontando que a lentidão na vacinação do Brasil é um fator que atrapalha a recuperação econômica do país. Para o instituto, o país têm vacinado pouco.

“Quanto mais tempo o governo demorar a promover a vacinação ampla da população contra a covid-19, tanto maior será o impacto econômico. Dados de meados de abril mostram que 4,5% da população receberam a segunda dose de uma das vacinas disponíveis”, destaca o Relatório de Atividade Fiscal (RAF)

O documento aponta que o país aplica, em média, 780 mil doses por dia e classifica o “atraso no calendário de vacinação” como um “risco a ser monitorado”

“Risco cuja materialização pode piorar o cenário reside em eventuais atrasos nos programas de vacinação. Como se sabe, a oferta de vacinas em âmbito global está sendo insuficiente para o atendimento da demanda. Dessa forma, o avanço da vacinação no Brasil estará dependente de acordos para a importação dos imunizantes até que a produção local adquira uma escala relevante, o que só deverá ocorrer mais para o final do ano ou mesmo em 2022”, destaca a IFI.

O IFI classifica como "necessárias" as medidas de restrição à circulação de pessoas nesse momento da pandemia.

Com informações da Agência Senado