Dados obtidos pela agência Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI) apontam que o aumento nos impostos sobre os cilindros de oxigênio foi provocado por um decisão do Ministério da Saúde, em dezembro de 2020.
Segundo reportagem do jornalista Leandro Prazeres, do O Globo, a pasta, comandada pelo general Eduardo Pazuello, excluiu os cilindros de oxigênio da lista de produtos que deveriam continuar a ter alíquota zero de importação no final do último ano.
O país tem vivido uma escassez destes insumos e três estados (Amazonas, Roraima e Amapá) já tiveram que recorrer a doações do governo da Venezuela para garantir o abastecimento de seus hospitais.
A redução da alíquota foi estabelecida em abril de 2020, na gestão de Henrique Mandetta, com o objetivo de garantir o abastecimento de medicamentos para o combate à pandemia de Covid-19.
Enquanto Pazuello removeu o oxigênio da lista, pediu a manutenção de medicamentos sem eficácia comprovada, como cloroquina e ivermectina.
Confira aqui a reportagem na íntegra, em O Globo