A bancada do PSOL na Câmara e o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro. Durante sua live de quinta (21), o presidente espalhou fake news.
Bolsonaro leu uma “notícia” que dizia que as pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19 desenvolvem Aids “muito mais rápido do que o previsto”.
“Esse genocida não pode sair impune de um absurdo como esse”, destaca a líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone (RJ).
“Jair Bolsonaro coloca sua ideologia autoritária acima das leis do país, mentindo de forma criminosa sobre as vacinas, colocando em risco uma estratégia que vem diminuindo drasticamente o número de mortes no país. A cruzada do presidente Jair Bolsonaro contra a ciência e a vida continua. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providências cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra a saúde pública do povo brasileiro”, diz um trecho da ação.
O documento elaborado pela oposição alega que houve violações ao Código Penal, infração de medida sanitária preventiva e perigo para a vida ou saúde de outrem, à Constituição Federal, princípio da moralidade, à Lei de Improbidade Administrativa e crime de responsabilidade.
CPI
Randolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da CPI do Genocídio, afirmou ao UOL na manhã desta segunda (25) que será incluída no relatório final a informação mentirosa dita por Bolsonaro.
A comissão vai encaminhar um ofício ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, pedindo que a frase seja incluída no inquérito das fake news.
“A reiteração de crime do presidente da República será acrescentada ao relatório, sem dúvida nenhuma, além da providência que estamos fazendo da comunicação ao ministro Alexandre de Moraes”, disse Randolfe.
Com informações do Metrópoles