Investigada pela CPI do Genocídio por uma série de irregularidades em sua atuação, a Prevent Senior, assinou, nesta sexta-feira (22), acordo sugerido pela promotoria de saúde do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O termo de ajustamento de conduta (TAC) tinha prazo até sexta para análise da operadora de saúde.
A promotoria do MP-SP solicitou inúmeras alterações no comportamento da direção da empresa. Algumas das mudanças: suspensão da utilização do “Kit Covid”, com medicamentos comprovadamente ineficazes no tratamento contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.
O acordo prevê, também, que a Prevent Senior não realize mais pesquisas sem autorização dos órgãos competentes, além da criação de um conselho gestor de fiscalização, de acordo com informações de Tainá Falcão, na CNN Brasil.
Conforme sugestão da promotoria, este conselho funcionaria com 50% de integrantes associados, 25% de diretores da operadora e 25% de funcionários.
Novos ajustes
A assinatura do TAC, contudo, não é definitiva. O MP-SP quer continuar o diálogo com a Prevent Senior, com o objetivo de obter novos ajustes. O acordo é parte das investigações sobre a operadora na espera civil.
Na instância criminal, a Polícia Civil começou, recentemente, a colher depoimentos de testemunhas e deve se aprofundar nas denúncias feitas durante as sessões da CPI.