A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (14) que as aulas presenciais nas redes pública e privada será autorizada a partir do dia 1º de fevereiro. O anúncio foi feito em entrevista coletiva na qual foram apresentados dados do novo inquérito sorológico da cidade.
A retomada está autorizada em sistema de rodízio, com até 35% da capacidade de alunos por dia. A partir dos dados do inquérito sorológico, a Vigilância Sanitária municipal deu a recomendação da volta, com essa limitação em 35%.
Na rede municipal, as atividades presenciais de planejamento com professores começam dia 1º de fevereiro e as aulas presenciais em si serão iniciadas no dia 15 de fevereiro. Na rede particular, a partir do dia 1º de fevereiro, a data fica a critério de cada escola.
Nesse intervalo de tempo, entre os dias 1º e 15, já haverá aulas remotas para os alunos da rede municipal da capital.
Professores com mais de 60 anos e comorbidades não voltarão às atividades presenciais, segundo o secretário municipal da Educação, Fernando Padula.
A secretária-adjunta de educação, Minéa Fratelli, disse que os pais poderão optar por mandar seus filhos para as aulas presenciais ou continuar com as lições remotas, que continuam a ser oferecidas, até por causa da restrição de alunos presencialmente.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) não estava presente na coletiva, conduzida por seu vice, Ricardo Nunes (MDB). Mas o secretário Padula disse que ele enviaria ainda nesta quinta-feira uma carta ao Ministério da Saúde solicitando que os profissionais da educação sejam incluídos em etapas iniciais da vacinação contra a Covid-19, sendo considerados grupos prioritários também.
Reportagem em atualização