Depois de Jair Bolsonaro, a América do Sul ganhou um segundo caso de chefe de Estado contagiado pelo coronavírus. Se trata da ditadora da Bolívia, Jeanine Áñez, imposta na presidência do país desde o golpe de Estado de novembro de 2019.
A própria Áñez anunciou, em mensagem publicada em sua conta de Twitter, o resultado positivo do seu exame. “Me sinto bem, me sinto forte, e vou continuar trabalhando de forma virtual, em casa”, afirmou a ditadora.
Áñez também contou que não apresenta sintomas, e que só fez o teste, por recomendações médicas, depois que vários assessores próximos tiveram resultado positivo detectado recentemente.
Atualmente, a Bolívia registra 43 mil casos oficiais de covid-19, com 1,5 mil falecidos e 13 mil pessoas curadas. No entanto, muitas organizações reclamam de subnotificação no país, e que a quantidade real de casos já superaria os 100 mil, e o de mortes seria pelo menos 10 mil.
Em algumas cidades, como Cochabamba, já se registra inclusive um colapso funerário, com corpos empilhados nas ruas por falta de sepultura.