Bastaram somente 5 dias para que o mundo passasse de 10 milhões a 11 milhões de casos de covid-19, a infecção causada pelo novo coronavírus, segundo os números do observatório da Universidade Johns Hopkins.
A última marca redonda aconteceu na tarde de domingo (28), e já nesta segunda-feira (3), outro recorde foi alcançado.
Os números reforçam a declaração do secretário-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, de que a velocidade de propagação da doença está aumentando de forma preocupante, especialmente nas Américas. Até então, cada novo milhão de casos demorava entre 7 e 8 dias para se concretizar.
Tanto é assim que os dois países mais afetados estão no continente americano. Os Estados Unidos passaram de 2,5 milhões de infectados no domingo para 2,7 milhões nesta sexta, enquanto o Brasil tinha 1,3 milhão naquele então, e agora tem 1,5 milhão. Juntos, ambos totalizam cerca de 400 mil novos contágios, quase metade do produzido durante o período.
Outros três países da América Latina, Peru (5º), Chile (6º) e México (10º), também ganharam posições nos últimos dias, e fizeram com que metade dos países que estão entre os primeiros 10 do mundo em número de casos sejam das Américas.
Quando se chegou aos 10 milhões, também havia cerca de 500 mil mortes (taxa de letalidade de 5%), e 5 milhões de pessoas curadas (50% de taxa de recuperação). Agora, com os 11 milhões, as mortes são 527 mil, e as pessoas curadas já são 5,8 milhões.