Nesta quarta-feira (17), o mundo chegou à marca de 4 milhões de pessoas curadas de covid-19, segundo o observatório da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Em meio a um total de 8,3 milhões de casos totais, o número representa uma taxa de recuperação de 48,6%.
Outra notícia positiva é a maior velocidade em que se produzem esses novos casos de recuperação da infecção causada pelo novo coronavírus. A marca de 3 milhões foi alcançada no dia 6 de junho. Portanto, este último milhão acontece apenas 11 dias depois, o que significa que o mundo produziu quase 100 mil curados por dia nesse período, em média.
Os Estados Unidos são o país com mais recuperados até agora, com 583 mil pessoas que já superaram a doença – mas que, por outro lado, representam apenas cerca de 27% dos casos totais do país, que são mais de 2 milhões.
O Brasil é o segundo país com mais recuperados, com 490 mil casos, representando cerca de 53% do total de casos. No entanto, alguns especialistas contestam essa estatística, dizendo que o Brasil infla o número oficial de curados, ao mesmo tempo em que esconde o número total de casos.
Para compensar os problemas com o Brasil, está o caso do Reino Unido, que não revela o seu total de pessoas recuperadas, o que leva a supor que, entre os mais de 300 mil casos no país até agora, deve haver ao menos 100 mil curados mais que não estão contabilizados pelo observatório da Universidade Johns Hopkins.