Defensor do Brexit, Boris Johnson foi tratado por enfermeiro de Portugal

Em vídeo de agradecimento, primeiro-ministro britânico citou empenho do profissional, que já recebeu um telefonema do presidente português

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson (Foto: Reprodução/YouTube/N10)
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deixou o hospital neste domingo (12) e publicou um vídeo para agradecer o sistema público de saúde, depois de uma semana internado para tratar coronavírus. Na gravação, Johnson, um dos principais defensores da saída do Reino Unido da União Europeia, agradeceu o empenho especial de um enfermeiro português em seu tratamento, além de uma enfermeira da Nova Zelândia.

“Quero dar um cumprimento especial a dois enfermeiros que se mantiveram ao meu lado durante 48 horas, quando tudo poderia ter acontecido. Assim, agradeço à Jenny, da Nova Zelândia, e ao Luís, de Portugal, mais concretamente de uma localidade perto do Porto”, revelou Boris Johnson, no vídeo publicado no Twitter. Ele estava em Chequers Court, residência de campo do primeiro-ministro a 70 quilómetros de Londres, onde continuará a sua recuperação.

Natural de Aveiro, Luís Pitarma, de 29 anos, formou-se na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, tendo realizado um ano de Erasmus na universidade de Lathi, na Finlândia. Em 2016, começou a trabalhar em Londres, onde passou por três unidades de saúde antes de ser recrutado para o grupo hospitalar de Guy e St. Thomas, onde é enfermeiro especializado em cuidados intensivos, em particular ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorporal), segundo informação do próprio nas redes sociais.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, agradeceu neste domingo (12) o “empenho de todos os profissionais de saúde” na luta contra o coronavírus e revelou que falou com o enfermeiro português que tratou o primeiro-ministro britânico.

https://twitter.com/BorisJohnson/status/1249336590482243585

O Reino Unido atingiu neste domingo (12) 10.612 mortes por coronavírus, sendo 737 nas últimas 24 horas. O total de casos confirmados passa de 84 mil.

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