Em meio ao levantamento das medidas restrição paralisaram o país durante várias semanas, a China vai voltando ao normal, mas essa normalidade também pode incluir certos temores.
Entre os vários comércios que começam a reabrir no país estão os mercados municipais. Nestes primeiros dias eles voltaram com tudo, e o problema é que esse “tudo” inclui as barracas que vendem animais vivos, presos em jaulas enferrujadas. Esses negócios vendem de tudo, de cachorros e gatos para serem animais de estimação a bichos menos domesticáveis, como morcegos e escorpiões, alguns usados para preparação de pratos exóticos em algumas regiões do país.
Squalid meat markets have reopened in China as Beijing celebrates 'victory' over the coronavirus https://t.co/prprHUfjzD
— Daily Mail Online (@MailOnline) March 29, 2020
A volta desse mercado de animais exóticos causa preocupação justamente por causa da atual pandemia. A versão considerada mais provável pelos cientistas especializados – embora não seja uma versão totalmente comprovada – e de que o novo coronavírus mutou após contagiar um morcego, no mercado de Wuhan. Logo, voltou já com novas características ao corpo de outro ser humano. Outra hipótese é de que o vírus mutou no corpo de um pangolim, também em uma tenda de animais selvagens.
El mercado mayorista de mariscos del sur de China de Wuhan se cerró en enero y en febrero China declaró una prohibición inmediata e "integral" del comercio y consumo de animales salvajes.
De qualquer forma, o mercado de Wuhan continua fechado, já que a cidade ainda está em quarentena, somente os mercados de outras cidades voltaram a abrir, embora eles apresentem condições de higiene similares ao da cidade onde surgiu a pandemia.
Coronavirus: Chinese wet markets still operation despite COVID-19 https://t.co/t7uBdDgsuq
— James Bembridge (@TheBembridge) March 30, 2020