A pandemia do Covid-19, como é conhecida a nova mutação do coronavírus, obrigou a realeza britânica a tomar medidas extremas para proteger a rainha Elizabeth II.
Em um primeiro momento, a rainha decidiu que, a partir desta segunda-feira (16), passará a viver no castelo de Windsor, nas proximidades de Londres, por recomendação dos médicos. A monarca tem 93 anos, e seu marido, o príncipe Philip, tem 98, ambos estão no grupo de risco do coronavírus, que tem mostrado um grau muito maior de letalidade em pacientes com mais de 60 anos.
Uma fonte ouvida pelo jornal britânico The Sun afirmou que a rainha “está com boa saúde, mas foi melhor fazer a mudança. Muitos funcionários estão com medo do coronavírus. O Palácio de Buckingham fica no centro de Londres e possui uma equipe (de cerca de 500 funcionários) muito maior do que outras propriedades, por isso é considerado um local muito mais perigoso”.
Também foi estipulado um plano B, para o caso de a disseminação da doença no Reino Unido chegue aos níveis de países como Itália e Irã. Nesse caso, o Elizabeth e Philip seriam colocados em quarentena em Sandrigham, na região centro-leste do país, onde a família real possui uma casa de campo.
Até o momento, o Reino Unido já confirmou 1140 casos do novo coronavírus, com 21 mortes. Um informe interno do governo britânico, revelado nesta segunda pelo jornal The Guardian, traz estimativas alarmantes: a crise pelo coronavírus pode permanecer no Reino Unidos até 2021, e afetar até 50 milhões de pessoas, ou seja, 75% da população do país, que é de cerca de 66 milhões de habitantes.