O diretor-geral (CEO) da farmacêutica britânica AstraZeneca. Pascal Soriot, disse em entrevista publicada neste domingo (27) que a eficácia da vacina produzida pela empresa em parceria com a Universidade de Oxford ficará no mesmo patamar das desenvolvidas pelas estadunidenses Pfizer e Moderna. No Brasil, o imunizante será produzido pela Fiocruz e é a principal aposta do Ministério da Saúde.
"Cremos que encontramos a fórmula vencedora e descobrimos como atingir uma eficácia que, a partir de duas doses, será alta como as demais (vacinas)", disse Soriot aos jornalistas Sabah Meddings, Tim Shipman and Andrew Gregory, do SundayTimes.
Ainda segundo ele, nenhum dos testados desenvolveu casos graves, o que garantiu 100% de eficácia nessa categoria. O medicamento deve ser aprovado nos próximos dias.
Os estudos apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina geraram algumas controvérsias em novembro em razão de um equívoco na dosagem de alguns voluntários. Parte dos participantes do estudo clínico receberam apenas 1 dose e meia, ao invés de 2.
O imunizante da AstraZeneca com Oxford é a principal aposta do Ministério da Saúde do Brasil. A Fiocruz possui um contrato para a produção de doses da vacina no país. A previsão do instituto aponta que serão entregues 1 milhão de doses na semana de 8 a 12 de fevereiro.
A expectativa do governo é de usar 100 milhões de doses dessa vacina no combate às Covid.