A contratação da zagueira norte-americana Naomi Girma, de 24 anos, pelo Chelsea, da Inglaterra, tornou-se a transferência mais cara da história do futebol feminino. Para tirá-la do San Diego Wave, da National Women's Soccer League (NWSL), o clube inglês desembolsou aproximadamente US$ 1,098 milhão (cerca de R$ 6,4 milhões).
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Trajetória de Naomi Girma
Antes de chegar à Women's Super League (WSL), uma das principais ligas de futebol feminino da atualidade, Naomi Girma já acumulava conquistas e feitos notáveis, mesmo com pouco tempo de carreira no futebol profissional.
A carreira de Naomi Girma começou a ganhar destaque quando defendeu a equipe universitária de Stanford Cardinal, na Califórnia. Durante esse período, conquistou a Women's College Cup na temporada de 2019. Em 2022, deu um grande passo ao ser escolhida no draft da NWSL pelo San Diego Wave.
Desde sua chegada ao futebol profissional, Naomi Girma impressionou com suas atuações. Logo em sua temporada de estreia, foi eleita Caloura do Ano da NWSL em 2022. Além disso, conquistou o prêmio de Defensora do Ano da liga em duas temporadas consecutivas (2022 e 2023).
Naomi Girma rapidamente chamou a atenção da comissão técnica da seleção dos Estados Unidos, sendo convocada para a equipe principal em diversas oportunidades. Até o momento, soma 44 convocações para defender seu país. Em 2023, foi eleita a Melhor Jogadora do Ano pela U.S. Soccer. Além disso, integrou o elenco que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, vencendo o Brasil na final.
Crescimento do futebol feminino
O crescimento do futebol feminino tem se tornado cada vez mais evidente ao longo dos anos. A venda de Naomi Girma por US$ 1,098 milhão (cerca de R$ 6,4 milhões) estabelece um novo recorde como a transferência mais cara da história da modalidade.
O recorde anterior pertencia à atacante zambiana Racheal Kundananji, também de 24 anos. Em 2023, ela deixou o Madrid CFF, da Espanha, para reforçar o Bay FC, da NWSL, em uma transferência avaliada em US$ 1,049 milhão (aproximadamente R$ 6,1 milhões).
O aumento dos valores de transferência das jogadoras demonstra o crescimento e a valorização do futebol feminino no cenário global.
No Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a criação da Copa do Brasil feminina, competição que contará com equipes das três divisões nacionais. Ao todo, 64 clubes participarão do torneio, que será disputado entre 14 de maio e 19 de novembro de 2025.
O Campeonato Brasileiro Feminino A1, uma das principais competições da modalidade no país, será realizado entre 23 de março e 14 de setembro. Além disso, os campeonatos estaduais terão início em 3 de agosto e se estenderão até 14 de dezembro.