Escrito en
COLUNISTAS
el
- Há 73 anos duas bombas, uma atirada em Hiroshima (6 de agosto) e outra em Nagasaki (9 de agosto), no Japão, matariam mais de 100 mil pessoas e mudariam o mundo para sempre. Aquelas bombas, sobre um Japão praticamente rendido na guerra, até hoje suscitam incrédulos questionamentos. Um pesquisador da Universidade de Georgetown, dos EUA, diz que o ataque a Hiroshima foi um recado para Stalin. Para mostrar que apesar da união soviética ter vencido a Segunda Guerra na Europa, ela não ditaria as regras. “Do ponto de vista militar, a bomba atômica mostrou que havia algo mais poderoso que o Exército Vermelho”, diz o cientista.
- Durante a cerimônia em Hiroshima, no dia de ontem (6), o prefeito da cidade afirmou: “Se a humanidade esquecer a história ou deixar de confrontar-se com ela, poderíamos voltar a cometer um erro terrível”. O primeiro ministro Shinzo Abe foi menos categórico em seu discurso, pois ele defende que o Japão tenha armas nucleares.
- Um juiz federal da 1ª Vara Federal de Roraima suspendeu a entrada de cidadãos da Venezuela na cidade de Pacaraima, na fronteira. Decisão faz parte de uma posição das autoridades de Roraima, que dizem serem vítimas da desatenção de Brasília para com os migrantes. Em uma atitude xenófoba, as autoridades fecham as fronteiras e dizem que só vão reabrir se os venezuelanos forem “escoados” para outros estados brasileiros.
- Um grupo autointitulado “Movimento Nacional de Soldados de Camiseta” convocou para si a responsabilidade pela autoria do atendado ao presidente Maduro, na Venezuela. Em uma conta nas redes sociais, o grupo divulgou fotos e vídeos do momento em que Maduro discursava no evento pelos 81 anos da Guarda Nacional em Caracas, no sábado (4), enquanto era sobrevoado por dois drones, cada um com um 1 kg de explosivo C4. O episódio aumentou a tensão entre Venezuela e Colômbia, quando o governo Maduro acusou o envolvimento do ainda presidente colombiano Juan Manuel Santos, que revidou a acusação. Algumas pessoas já foram detidas, uma delas em flagrante por estar operando um dos drones de dentro de um carro.
- Por falar em Colômbia, assume hoje (7) a presidência o uribista Ivan Duque.
- O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou nota crítica às recentes políticas de equilíbrio fiscal do Brasil.
- Um informe confidencial da ONU, segundo a rede americana CNN, teria informações de que a Coreia do Norte não deteve seus programas nucleares e de mísseis, violando as sanções da entidade. O referido informe vem a calhar para o governo norte-americano que já começa a colocar em dúvida o governo norte-coreano com o qual realizou cúpula da alto-nível em junho.
- O governo do Sudão do Sul chegou a um acordo de paz com o principal grupo oposicionista do país. O Sudão do Sul é independente do Sudão desde 2011, mas desde 2013 encontra-se em profunda guerra civil entre grupos rivais.
- Lenços azuis contra verdes, manifestantes contra e a favor da legalização do aborto na Argentina se preparam para tomar as ruas no próximo dia 8. A pressão sobre senadoras e senadores cresce e mudanças de posição dos dois lados aumenta a tensão. Hoje, aqueles que são contrários ao aborto dizem que já tem 37 dos 72 votos. Mas as manifestantes pró-legalização podem voltar a promover uma onda verde pelo país, como fizeram nos dias de votação na Câmara das Deputadas e Deputados.
- Amanhã (8), no Senado argentino, durante a votação da lei do aborto, a imprensa alternativa está proibida de entrar. O argumento é de que não há espaço para todos, mas na realidade pode ser entendido como um cerceamento à circulação da informação por fora da mídia empresarial.
- Em represália à ofensiva norte-americana, o governo iraniano pode fechar o estreito de Ormuz para os EUA, o que impactaria sobremaneira no escoamento de um terço do petróleo consumido diariamente no mundo. Enquanto isso, entram em vigor hoje novas sanções dos EUA ao irã, que envolvem transações financeiras, importações de matérias primas, setor automotivo, aviação e outros.
- O presidente eleito e ainda não empossado do México, López Obrador, disse que o México crescerá e virará uma potência econômica. Assim, disse ainda o presidente, ninguém ameaçará o México com muros e militarização da fronteira.
- Um tratado de livre comércio entre Chile e Uruguai, que gerou meses de polêmica no país, deve ser votado hoje (7) pelo senado chileno. O TLC já foi aprovado no Uruguai.