DEFESA

Como funciona o "Whatsapp" usado e desenvolvido pelo Exército Brasileiro

Militares utilizam serviço de mensageria própria das Forças Armadas por questões de segurança

Imagens de divulgação do EBChatCréditos: Reprodução/Google Play store
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Após a polêmica envolvendo o fim do uso do WhatsApp dentro da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) defendido pelo presidente da organização Ricardo Cappelli, muitos se perguntaram sobre o uso de serviços de mensagem instantânea dentro das Forças Armadas.

O chefe da ABDI afirmou que "as nossas Forças Armadas já utilizam serviço de mensageria próprio, desenvolvido por uma empresa nacional estratégica de defesa. Nossos mais graduados oficiais não se comunicam através de uma empresa privada estrangeira. O nome disso? PROTEÇÃO DA NOSSA SOBERANIA".

De fato, o Exército Brasileiro possui um serviço de comunicação instantânea próprio, criptografado e seguro: o EBChat. O programa foi desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS).

O enfoque do serviço de comunicação é não permitir que conversas vazem para terceiros, incluindo países estrangeiros ou empresas.

Além disso, ao contrário de outros mensageiros, os "dados não serão compartilhados com nenhum serviço externo", afirma a plataforma.

Segundo o Exército, as mensagens se quer são armazenadas em servidores do Exército, que apagam do armazenamento todas as mensagens que foram entregues aos seus destinatários.

O sistema é parecido com a criptografia de ponta a ponta utilizada pela maioria dos mensageiros atuais, mas com servidores 100% nacionais.

A plataforma, obviamente, está disponível apenas para funcionários do Exército Brasileiro e pode ser utilizada em sistemas Android, iOS e para computadores Windows, Linux e Mac.