Em meio à turbulência desatada pelas declarações desafiadoras e violadoras da soberania nacional brasileira dadas pelo bilionário Elon Musk, dono do ‘X’ (antigo Twitter), que atacou o Judiciário e o governo do presidente Lula (PT) ao fazer dobradinha com Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores, dando ressonância ao discurso patético da extrema direita de que o país vive uma “ditadura judicial”, a CEO da rede social que mais vem crescendo com o imbróglio, Jay Graber, da Bluesky, concedeu uma entrevista ao Correio Braziliense e fez questão de frisar que a plataforma sob seu comando sempre cumprirá decisões oficiais da Justiça brasileira e que “Lula foi eleito democraticamente” para a chefia do Estado.
“Reconhecemos o governo brasileiro como um governo eleito democraticamente pelo seu povo”, respondeu Jay ao jornalista Renato Souza, que a entrevistou, quando questionada em relação à fantasiosa “ditadura” que Musk diz existir no Brasil.
Diferentemente do ‘X’, onde qualquer tipo de comportamento danoso e criminoso é aceito nome de uma suposta “liberdade de expressão”, a executiva explicou que no Bluesky as coisas funcionam de maneira diferente, quando perguntada sobre discurso de ódio, intolerância e pedofilia, por exemplo.
“A moderação é a espinha dorsal de espaços sociais saudáveis online. Não toleramos assédio ou discurso de ódio, como você pode ler em nossas Diretrizes da Comunidade. Além dessa base sólida, os usuários podem criar e assinar camadas adicionais de moderação empilháveis. Isso permite que as comunidades tenham mais controle sobre seus espaços online”, disse Jay.
Entre outras abordagens, a CEO contou ainda que a Bluesky é uma empresa 100% remota, não mantendo escritório em local nenhum do mundo, e que a partir dos próximos meses um mecanismo de tendências estará funcionando na plataforma, semelhante aos trending topics do ‘X’.
Para ler a entrevista completa no Correio Braziliense com Jay Graber, CEO da Bluesky, basta clicar aqui.