Durante a Guerra Fria, em meio ao medo da supremacia soviética em pesquisas psíquicas, os Estados Unidos embarcaram em um dos projetos mais intrigantes de sua história: o Projeto Stargate.
Lançado na década de 1970 e coordenado inicialmente pela Agência de Inteligência de Defesa (DIA), o programa investigava fenômenos como "visualização remota" e projeção astral, com o objetivo de utilizá-los para fins militares e de inteligência.
A ideia era usar místicos para descobrir fatos sobre uma determinada região sem precisar acessar diretamente o local com agentes ou tecnologia.
Desclassificados nos anos 1990 e nos anos 200, os documentos do projeto revelaram experimentos controversos e fascinantes.
Entre os mais excêntricos está o relatório sobre as tentativas de "projeção astral" para Marte há um milhão de anos atrás.
Participantes alegaram ter visto pirâmides gigantescas e formas de vida humanoides magras no planeta vermelho, supostamente datando da época.
Esses relatos, embora documentados, não foram corroborados cientificamente. Além disso, suscitam questões sobre as motivações dos serviços de inteligência americanos em explorar o passado remoto de Marte.
Figuras como os parapsicólogos Russell Targ e Harold Puthoff, do Stanford Research Institute (SRI), foram centrais nos experimentos.
Eles colaboraram com médiuns, incluindo o controverso Uri Geller, em tentativas de validar fenômenos como percepção extrassensorial (PES).
O programa ganhou investimento especialmente porque a CIA acreditava que a União Soviética estava aplicando seus recursos significativos em iniciativas semelhantes.