Nesta segunda-feira (28), o Financiadora de Estudos e Projetos, com apoio do Funttel e do Ministério das Comunicações, anunciou financiamento o desenvolvimento de um chip fotônico para transmissão de dados por fibra ótica no Brasil.
Um chip fotônico é um tipo de chip que usa fótons (partículas de luz) em vez de elétrons (como nos chips eletrônicos tradicionais) para processar e transmitir informações. Por operar na velocidade da luz, ele é ainda mais veloz do que os chips tradicionais.
Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), fundação privada de pesquisa inteiramente nacional, o chip tem apenas 5mm e capacidade de transmitir 1,2 terabytes por segundo (Tbps), viabilizando a "internet do futuro".
O chip é parte do projeto Teranet, iniciado em 2018, que focou em técnicas de processamento de sinais e amplificação óptica, e tem como objetivo responder à crescente demanda por redes 5G, 6G e novas aplicações como realidade virtual e streaming.
Por se tratar de um equipamento de altíssima tecnologia, ele é alinhado com o chamado objetivo de colocar o Brasil na chamada "internet" do futuro.
O que é internet do futuro?
A "internet do futuro" refere-se a uma rede mais rápida, segura e inteligente, baseada em tecnologias emergentes como 5G, 6G, computação quântica, e fotônica, como a do chip desenvolvido no projeto Teranet.
Esse termo guarda-chuva serve para descrever uma nova relação entre sujeito e redes, com conectividade instantânea e alta capacidade.
O projeto é considerado estratégico por conta da relevância das redes de telecomunicação em temas de segurança nacional e soberania digital nos próximos anos.