Como era o rosto de alguém que viveu há 4 mil anos atrás? Cientistas que trabalham no Museu de Kilmartin, reconstruíram a aparência de uma jovem que faleceu no que hoje é a Escócia.
Pouco se sabe sobre a figura - apelidada de Mulher de Upper Largie em referência à região de Upper Largie, onde foi descoberta - mas agora, uma nova reconstrução em formato de busto revela como ela pode ter parecido durante a Idade do Bronze.
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A reconstrução, que foi exibida em 3 de setembro no Museu de Kilmartin, na Escócia, mostra uma jovem com cabelos trançados escuros vestindo uma roupa de pele de veado.
Ela foi achada em uma sepultura, com posição encurvada e com pedaços de lã e couro, além de cerâmica relacionada aos povos Beaker, que foram alguns dos povos nômades da Europa Ocidental entre o fim do Neolítico e o início da Idade dos Metais. A datação por radiocarbono determinou que ela viveu entre 1500 e 2200 a.C, ou seja, há muito tempo atrás.
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"Fazendo uma reconstrução, costumo pensar que estamos olhando para o mundo deles, [ou seja], eles não nos veem", disse Oscar Nilsson, um artista forense baseado na Suécia que fez a reconstrução ao site Live Science.
"Pensei que poderia ser uma ideia interessante trabalhar nisso um pouco e, na verdade, pensar que ela pode nos ver. E, como você pode ver, ela parece um pouco crítica em relação a nós (não a culpo por isso...)!", brincou Nilsson.
Veja a reconstrução:
Os restos da Mulher de Upper Largie foram preservados na mesma posição e orientação em que provavelmente foram sepultados há 4.000 anos, disse uma das coordenadoras do museu Kilmartin. Os visitantes do Museu poderão ver a reconstrução do rosto no museu.
Os cientistas forenses utilizaram as estruturas ósseas da mulher para reconstruir sua imagem. Não foram utilizados as estruturas de DNA da Mulher de Upper Largie.