SERÁ A SOLUÇÃO?

Novo estudo pode indicar cura para a calvície; entenda

Solução dos cientistas aposta que verrugas podem ser a solução para a perda de cabelo

Tratamentos para calvície podem evoluir e até uma cura pode surgir a partir de nova pesquisaCréditos: PxFuel
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Um novo estudo publicado por pesquisadores da Universidade da California Irvine aponta uma nova solução para a questão da calvície. E ao invés de remédios como finasterida e minoxidil, os cientistas sugerem um processo baseado nas verrugas para curar a calvície.

A pergunta dos pesquisadores é: se milhões de pessoas desenvolvem folículos capilares de um jeito específico e ao longo de toda a vida: em verrugas.

O motivo causador dos pelos de verrugas é justamente o que dá esperança aos pesquisadores: é osteopontina, uma proteína pelo nosso próprio corpo.

Agora, a missão dos pesquisadores é entender como incentivar a criação de osteopontina na cabeça das pessoas que sofrem com a calvície.

“A natureza essencialmente já realizou o experimento mais importante para nós: em milhões de pessoas, existem verrugas peludas que aumentaram a osteopontina”, disse o professor de biologia molecular, Maksim Plinkus à Fierce Biotech.

“Vejo o que fizemos como um experimento de engenharia reversa da natureza e, por esse motivo, estou muito animado com o fato de a osteopontina realmente ser relevante para a terapia de perda de cabelo”, completou o pesquisador.

Agora, ele deseja incentivar a produção de osteopontina para criação de novos folículos capilares, como uma solução para as pessoas em que produtos como minoxidil e finasterida não funcionam.

“Nossas descobertas fornecem insights qualitativamente novos sobre a relação entre células senescentes e células-tronco do próprio tecido e revelam efeitos positivos das células senescentes nas células-tronco do folículo piloso”, disse o co-autor do estudo Xiaojie Wang, especialista associado da UCI em biologia celular e do desenvolvimento.

“À medida que aprendermos mais sobre a osteopontina, essa informação pode potencialmente ser aproveitada para desenvolver novas terapias que visam as propriedades das células senescentes e tratam uma ampla gama de distúrbios regenerativos, incluindo a perda de cabelo comum”, continuou.