O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou nesta quinta-feira (27) a versão final do PL das Fake News. De acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Projeto vai à votação na próxima terça-feira (2).
Diante da iminência da votação do PL, a extrema direita foi ao embate para tentar derrubar o PL das Fake News. A campanha feita por este agrupamento (contrário ao PL) tem dois eixos centrais: censura e perseguição religiosa.
Levantamento DataFórum mostra que os contrários ao PL das Fake News lideram as discussões com 69% das menções no Twitter.
O campo contrário ao projeto trabalha com a ideia de que ele vai ele estabelecer "uma ditadura" no Brasil e que o governo federal, a partir deste projeto, vai impor a sua versão dos fatos.
A campanha contrária ao PL das Fake News também trabalha com a tese de que a imprensa será beneficiada pela nova legislação e as Big Techs, por sua vez, "indevidamente penalizadas".
O grupo composto pelos favoráveis ao PL das Fake News, até este momento, é minoritário dentro das discussões travadas no Twitter. Neste levantamento, eles obtiveram apenas 29,30% das menções.
Formado por progressistas e governistas, o grupo favorável, mais do que apresentar justificativas, tem tido uma postura majoritariamente reativa à campanha realizada pelos contrários.
Dessa maneira, o gripo dos favoráveis ao PL das Fake News não tem encontrado espaço para justificar os motivos pelos quais o Projeto é necessário e porque ele deve ser aprovado.
Foram analisados 530.047 tweets a partir das tags "PL 2630/2020", "PL 2630", "PL das Fake News", "Projeto de Lei das Fake News", "PL da Censura", "Projeto de Lei da Censura".
Contrários
Favoráveis