Foi instalada nesta quarta-feira (26) a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas do 8 de janeiro. Inicialmente, o governo federal tentou evitar que tal Comissão fosse realizada, mas, sem sucesso.
Porém, com a iminência da instação da CPMI, a base governista resolveu tratar como um fato a ser consumado e passou a articular para ocupar os cargos estratégicos e, dessa maneira, apontar os canhões da Comissão para o bolsonarismo e para a família do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Levantamento DataFórum mostra que, diante de tal cenário, o Twitter, mas também outras redes sociais, foram tomadas por batalhas de narrativas entre governistas e bolsonarista sobre os objetivos da Comissão Parlamentar sobre os atos golpistas.
A extrema direita quer provar que o presidente Lula articulou um golpe contra o seu próprio governo, enquanto o campo da esquerda quer chegar no ex-presidente Bolsonaro e em seus filhos, visto que eles são percebidos como mentores intelectuais da tentativa de golpe.
Portanto, a maioria das personagens que pressionaram para a instalação da CPMI fosse instada, agora temem perder os seus respectivos mandatos no decorrer das investigações da Comissão Parlamentar.
Os progressistas tiveram 40,7% das menções no Twitter. A extrema direita obteve 54,6% das citações.
Foram analisados 126.020 tweets a partir das tags "cpi" e "cpmi".
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