Para muita gente, o símbolo máximo da ostentação na contemporaneidade é ter um iPhone, o celular produzido pela Apple que está entre os aparelhos de telefonia móvel mais cobiçados e caros do mundo. Seus preços, de um modo geral, são bem elevados se comparados aos concorrentes que operam com o sistema Android. No Brasil, novo, o modelo mais barato encontrado é o iPhone 8 plus, que pode ser comprado em alguma promoção por R$ 1.800, o que é considerado uma pechincha. Já o mais caro, o iPhone 13 Pro Max, sai por até R$ 15.500. Ou seja, o equipamento não é para o bico (e sobretudo para o bolso) de qualquer um.
Só que se você quer porque quer sair por aí dedilhando a tela de um iPhone, fique sabendo que a empresa fundada por Steve Jobs estará disponibilizando em breve dois novos serviços. Na verdade, um deles já existe, mas ainda não está implantado pelas mãos dos criadores dos aparelhos: o “crediário” e o “aluguel”.
O primeiro funcionará como uma aquisição de produto ou serviço da Apple por meio do Apple Pay, o serviço de pagamentos da multinacional norte-americana. Você terá o item à sua disposição e pagará de forma parecida com um crediário, um método bem popular no Brasil. O valor só será debitado numa data futura previamente estabelecida, sem juros e também com a opção de parcelamento, o que não é comum em outros países. Como a Apple comprou recentemente uma empresa de tecnologia do Reino Unido da área de crédito, a Credit Kudos, suspeita-se que a nova aquisição tenha relações com esse serviço que deve ser implantado em breve.
No caso do aluguel, que até já funciona com algumas empresas sem relação com a fabricante de celulares “top”, o consumidor pega o aparelho e paga um valor mensal muito reduzido se comparado ao da compra do eletrônico. Assim que um novo modelo estiver disponível e você precisar dele (ou quiser), os valores da mensalidade são atualizados e o celular é trocado. Essa versão de serviço também será estendida a outros produtos da Apple, como os caros e igualmente cobiçados computadores MacBooks.
Embora a informação tenha sacodido o imaginário dos fãs da marca, divulgada até por Mark Gurman, um colunista que cobre o setor para rede Bloomberg, a Apple informou que ainda não há data para que os serviços sejam disponibilizados.