A administração do clube do Grêmio declarou que ainda não é possível avaliar o prejuízo causado pelo saque ocorrido na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Um grupo de pessoas foi filmado arrombando e saqueando uma das lojas do estádio, conforme mostram as imagens que circulam nas redes sociais. O caso ocorreu na manhã deste domingo (5).
Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul, responsáveis até o momento por mais de 78 mortes e 105 desaparecidos em todo o estado, também causaram a elevação do nível do rio Guaíba, que já atinge mais de 5 metros. Como resultado, o estádio do tricolor gaúcho, a Arena, foi um dos locais afetados e devido à sua vulnerabilidade, as autoridades evacuaram o local na última sexta-feira (3).
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As chuvas afetaram a estrutura de treinamento dos clubes Grêmio e Internacional, que aconteceriam na próxima semana. Em resposta a essa situação, a Conmebol decidiu adiar os jogos das duas equipes, que estavam programados para a Libertadores e a Copa Sul-Americana, respectivamente.
O CT Parque Gigante do Internacional, que já havia sofrido inundações em setembro e novembro de 2023, foi novamente inundado na manhã de sexta. Prevendo o aumento do nível do lago, o clube tomou medidas de segurança e proteção dos equipamentos utilizados pelo futebol. Segundo o site ge, o Internacional fechou o CT e restringiu o acesso da imprensa por razões de segurança.
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Além disso, a CBF adiou os jogos do Grêmio contra o Criciúma pelo Brasileiro e do Internacional contra o Juventude pela Copa do Brasil e contra o Cruzeiro pelo Brasileiro. A decisão foi tomada devido à incapacidade dos clubes de treinar, já que os CTs de ambos os clubes e a Arena do Grêmio foram inundados, levando à suspensão das atividades. Veja o vídeo do momento do saque da arena:
Tragédias no RS
Até o momento, os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde 29 de abril já causaram a morte de 78 pessoas, além de quatro ainda em investigação, segundo a Defesa Civil do estado. Há pelo menos 105 pessoas desaparecidas, 175 feridas, 134,3 mil pessoas fora de casa, sendo 18,4 mil em abrigos e 115,8 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 332 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707,1 mil pessoas.