O debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo promovido pelo Flow Podcast na noite desta segunda-feira (23) terminou em confusão. O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) foi expulso do encontro já no término do programa.
Nas considerações finais, o ex-coach disse que, em caso de vitória, a Polícia Federal prenderia o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) em função do chamado “esquema das merendas”.
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O jornalista e mediador Carlos Tramontina, seguindo as regras que tinham sido anunciadas antes do início do debate, advertiu Marçal três vezes. Segundo o regulamento, a tripla advertência resultaria na exclusão do evento.
Já na saída, houve um confronto entre integrantes das equipes de campanha e um assessor de Nunes teria sido agredido com um soco no rosto.
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Agressão
Pelo Instagram, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) falou sobre o ocorrido, destacando que antes de começar o debate Marçal e Nunes já haviam trocado ofensas.
"Um cara da equipe dele (Marçal), ao que tudo indica, agrediu um cara da equipe do Nunes. É isso que a gente conseguiu ver no final, uma agressão absurda, é o nível da turma do Marçal, mas ao mesmo tempo o clima de baixaria entre os dois que estava desde o começo", conta Boulos.
A pessoa agredida foi o marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes, Duda Lima, que recebeu um soco do videomaker da campanha de Marçal, Nahuel Medina, e saiu do local do debate com o rosto ensanguentado.
Em entrevista ao próprio Flow, Tabata Amaral falou que sem poder dar o "showzinho de merda dele", se referindo ao candidato do PRTB, Pablo Marçal "não tem nada a dizer".
"O que aconteceu não pode ser normalizado. O assessor do Pablo Marçal deu um soco no coordenador de outro candidato, sem nenhuma razão", contou ela. "Estava lá que nem uma filha da puta falando das minhas propostas, fazendo um debate sério, e tenho certeza que no dia de amanhã só vão falar do soco, não vão comparar as propostas."
Confira abaixo um dos registros da confusão.