Protagonista de um dos casos policiais de maior repercussão no país em todos os tempos, Suzane von Richthofen, hoje com 41 anos, prestou concurso público para ingressar no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Como ainda é estudante de Direito, no campus Bragança Paulista da Universidade São Francisco, ela não pode concorrer a um cargo de nível superior.
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Mesmo assim, optou por disputar uma vaga para escrevente, com salário mensal de R$ 6.043. As provas foram realizadas no domingo (8), de acordo com informações da coluna True Crime, de O Globo.
O concurso teve 1.335 inscritos para a vaga de escrevente, mas somente 35 candidatos avançarão para a segunda fase, que será uma prova prática.
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O TJ-SP destacou que, mesmo que Suzane seja aprovada, ela corre o risco de não assumir o cargo, pois precisará apresentar atestado de antecedentes criminais.
A depender do crime cometido, o candidato pode ser desclassificado. Nesse caso, a estudante de Direito ainda poderia recorrer à Justiça.
Mudança de nome
Suzane foi condenada, em 2002, a 39 anos e prisão pelos assassinatos dos próprios pais. Ela deixou a cadeia em janeiro de 2023, depois de 20 anos presa.
Atualmente, cumpre pena no regime aberto, o que quer dizer que, mesmo livre, ela não pode se ausentar de casa entre 20 e 6 horas, está proibida de viajar sem autorização judicial e nem pode beber em locais públicos.
Em dezembro de 2023, a estudante mudou seu nome para Suzane Louise Magnani Muniz, depois de declarar união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, em um cartório de Angatuba, no interior de São Paulo. O casal tem um filho, Felipe, que nasceu em janeiro de 2024.
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