ELEIÇÕES 2024

Marçal diz que será um "livramento" se não for eleito em SP

Ex-coach também declarou que está na política para "fazer caridade" e que candidatura não é "um sonho"

Pablo Marçal (PRTB).Créditos: Reprodução de Vídeo/YouTube
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O ex-coach e atual candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, deu uma declaração surpreendente para quem está tentando chegar ao segundo turno das eleições municipais da maior cidade do país. 

Nesta terça-feira (1°), Marçal afirmou, em um vídeo publicado em suas redes sociais, que perder a eleição seria um "livramento"

“Se o povo não quiser e criar essa realidade na cabeça deles, eles podem me dar um livramento. Alguém que chegou onde eu cheguei na vida, falando financeiramente e de forma da minha maturidade como pessoal, emocional, espiritual, se virarem as costas, construindo outra realidade, é um livramento“, declarou o ex-coach.

Na gravação, ele é questionado por uma entrevistadora sobre outra declaração em que afirmou que sua candidatura não era uma "missão" e nem um "sonho". A mulher, então, pergunta a diferença.

“O sonho a pessoa coloca na cabeça dela e fala ‘eu quero ir lá, e vou, e alguém tem que me ajudar’. A missão, alguém colocou no seu coração, eu vejo que foi Deus que colocou no meu coração”, afirmou Marçal. Ele ainda acrescentou que quer entrar para a política para "fazer caridade".

As declarações de Marçal demonstram uma mudança de postura no ex-coach, que antes afirmava que venceria as eleições já no 1° turno. Agora, ele já trabalha com um discurso de superação para uma possível derrota nas urnas. 

Marçal confessa que não está preparado para administrar São Paulo

Em reunião com um grupo de cerca de 130 empresários e a alta classe paulistana convocada pelo ex-ministro Ricardo Salles (Novo), Marçal admitiu que não tem experiência para administrar São Paulo "mas quer se cercar de pessoas capacitadas em todas as áreas, caso seja eleito".

A informação foi divulgada na coluna Painel, da Folha de S.Paulo, e creditada ao ex-ministro do Meio Ambiente, que se popularizou no governo Jair Bolsonaro (PL) por pedir para "passar a boiada" na legislação ambiental aproveitando que a população estava preocupada com a pandemia de Covid-19.

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