Após Tabata Amaral (PSB) anunciar apoio a Guilherme Boulos (PSOL) logo depois de anunciado o resultado das urnas no domingo (6), um vídeo lançado pela deputada ainda no primeiro turno da disputa, que revela o elo entre Ricardo Nunes (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) - e as pretensões do ex-presidente - está bombando nas redes sociais e grupos de WhatsApp.
Produzido com a mesma roupagem que destruiu a imagem de Pablo Marçal (PRTB), o vídeo de Tabata expõe a negociata feita pelo ex-presidente para apoiar Nunes e as pretensões golpistas de Bolsonaro na prefeitura de São Paulo.
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Após listar uma série de denúncias e investigações de corrupção envolvendo o atual prefeito de São Paulo, a deputada afirma que "se for eleito, Nunes não termina o mandato" e expõe o plano golpista de Bolsonaro.
"Além da vergonha de ter um prefeito cassado ou preso, São Paulo corre um riso maior", avalia.
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"Nunes tem vendido uma imagem de moderado para tentar para tentar atrair os eleitores que têm medo do Boulos e do Marçal. O que ele não conta é que o principal financiador da campanha dele é Jair Bolsonaro", emenda a deputada.
Em seguida, Tabata lista o caminhão de dinheiro despejado pelo PL, partido de Bolsonaro, para tentar eleger Nunes na capital paulista. E o motivo do ex-presidente, rejeitado por mais de 60% dos paulistanos segundo o Datafolha, não aparecer na campanha.
"O partido de Bolsonaro colocou R$ 15 milhões do fundo eleitoral na campanha do Nunes. Mas, Bolsonaro não faz questão de aparecer e não tem se queixado por ser escondido pela campanha do Nunes. Sabe por quê?", indaga.
A partir daí, a então candidata do PSB traça um cenário nebuloso projetado para a capital paulista.
"Porque o Bolsonaro já conseguiu o que queria. Foi ele quem escolheu o vice do Nunes. Quando Ricardo Nunes for afastado, quem assume é o coronel Mello Araújo", diz.
"Seus atributos: radicalismo, discurso anti-vacina, defesa da violência policial na periferia e o mais importante: a fidelidade canina a Bolsonaro. Votar em Ricardo Nunes é eleger o coronel Mello Araújo como o próximo prefeito de São Paulo. E eleger o Mello Araújo é colocar o Bolsonaro mandando na Prefeitura", conclui.
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