PRISÃO PREVENTIVA

Suspeito de invadir sede da PF em Brasília, jornalista bolsonarista é preso ao tentar sair do país

Allan Frutuozo da Silva tinha um mandado de prisão por ameaça e associação criminosa; Foi detido no aeroporto do Galeão, no Rio, quando embarcava para a Argentina

Allan Frutuozo da Silva na sala da PF no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro.Créditos: Reprodução /Redes Sociais
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O jornalista bolsonarista Allan Frutuozo da Silva, suspeito de invadir a sede da Polícia Federal em Brasília em 12 de dezembro, quando o presidente Lula (PT) era diplomado, foi preso nesta quarta-feira (26) enquanto tentava sair do país. Agentes da PF o detiveram no Aeroporto Internacional Tom Jobin, o Galeão, no Rio de Janeiro, momentos antes de seu embarque rumo à Argentina.

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  • O bolsonarista foi abordado pelos agentes da PF, que anunciaram sua prisão e o levaram a uma sala da corporação dentro do aeroporto. De lá, Allan fez postagens avisando que seria preso.
  • “Parece que chegou minha vez. Se eu não der notícias nas próximas 4 ou 5 horas, o senhor Alexandre de Moraes conseguiu colocar mais uma pessoa dentro da prisão”, escreveu nas suas redes sociais.
  • Mais tarde, canais de extrema-direita confirmaram sua prisão.
  • Mas ao contrário do que Allan diz em sua postagem, o mandado não foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, mas por um plantão da Justiça Federal.
  • Além disso, ele já era alvo desde 18 de dezembro de 2022 de um mandado de prisão preventiva por ameaça e associação criminosa.
  • O pedido de prisão preventiva contra Allan, apresentado pelo Ministério Público Federal, o aponta como suspeito de “tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.
  • Ele é investigado por participação nos atos de depredação registrados em Brasília no último dia 12 de dezembro, quando o presidente Lula era diplomado.
  • Allan e outros investigados foram identificados pela PF a partir das imagens gravadas por câmeras de segurança das regiões atacadas na capital federal naquela data.
  • Vídeos que circularam nas redes sociais e aplicativos de mensagens também auxiliaram na identificação de Allan e de outros suspeitos.