A empresa L8 Group, responsável pela instalação de câmeras nos uniformes de agentes de segurança pública do Rio de Janeiro, tentou contratar uma empresa pertencente a um sócio de um oficial da Polícia Militar para realizar parte das instalações elétricas do sistema. As informações são do UOL.
Segundo levantamento feito pelo UOL, o tenente-coronel da PM Fábio Villela de Pinho é hoje o superintendente da Operação Lei Seca. A pasta assinou dois contratos para o uso das câmeras com a L8 Group no valor de R$ 6,4 milhões, deste montante, R$ 852 mil é para os agentes da Lei Seca.
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A empresa Persona Plus Serviços, que ficaria responsável pela instalação elétrica do sistema de câmeras em três contatos, cujo valor poderia ultrapassar os R$ 3 milhões, tem como dono Rodrigo Campos Costa, que é sócio do tenente-coronel Pinho em uma outra firma alocada no mesmo endereço, no Méier, Zona Norte do Rio, trata-se da Ecolog Transporte, Locação e Serviços.
Ao UOl, o governo do Rio afirma que o tenente-coronel Pinho "não tem nenhum vínculo" com a Persona Plus e diz que "não há objeção legal para subcontratações feitas por empresa vencedora de licitação, desde que a aquisição ou o serviço não seja o objeto principal, no caso, as câmeras portáteis".
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No entanto, o governo do Rio suspendeu "preventivamente" a contratação de Persona Plus e a L8 Group desistiu do serviço.