RIO DE JANEIRO

Suposto ‘Clube do Sexo’ na cobertura horroriza prédio em Copacabana

Acusados de promover prostituição e venda de bebidas alcóolicas, inquilinos respondem a processo do condomínio e se defendem: “Somos uma clínica de estética”

O prédio pivô da história.Suposto ‘Clube do Sexo’ na cobertura horroriza prédio em CopacabanaCréditos: Reprodução
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Dois inquilinos da cobertura de um prédio localizado na rua Figueiredo de Magalhães, a poucos metros da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, estão sendo processados na 19 ª Vara Cível por representantes do condomínio. A acusação é de promoção de prostituição e venda de bebidas alcóolicas.

Os advogados do condomínio alegam que a cobertura de 340 metros quadrados e dez quartos foi transformada em um centro de massagens eróticas e 'swing' em junho. Eles querem a saída imediata dos inquilinos.

Os acusados se defendem. Em depoimento ao jornal O Globo, Gilberth Franklin da Silva, um dos inquilinos, garantiu que o espaço é utilizado apenas como centro de estética e que todas as terapias oferecidas são certificadas, além de assegurar que não há prostituição ou venda de bebidas alcóolicas.

“Após encerrarmos as atividades, cedemos a cobertura para a realização de eventos como swing e aniversários, nos quais os casais fazem o que querem. Não há, portanto, nenhuma regra do condomínio que esteja sendo infringida. Acreditamos estar sendo vítimas de perseguição e discriminação por parte dos representantes do edifício”, declarou.

De acordo com a síndica do prédio, a proprietária do apartamento assinou um contrato de locação não residencial e, a partir daí, foi instalado o chamado ‘Clube do Sexo’, que até mesmo anunciou shows de strip-tease e swings com troca de casais em suas redes sociais.

Segundo os advogados ainda haveria um funcionário na esquina do condomínio distribuindo folhetos com a intenção de angariar clientes. De acordo com a publicidade, o estabelecimento teria as massagistas “mais gostosas” de Copacabana. Os advogados juntaram depoimentos de moradores, porteiros, zeladores e seguranças do condomínio. Um dos trabalhadores teria dito que é comum chegarem grupos de homens pedindo para “visitar as primas”.

Os funcionários ainda relatam entregas atípicas de lavanderia, gelo e bebidas na cobertura, sobretudo quando o final de semana se aproxima. Também dizem encontrar latas de cerveja e garrafas de vodca e gim pelos corredores. Resta agora a Justiça apurar e desvendar se na cobertura funciona um ‘Clube de Sexo’ irregular ou uma clínica de estética.

*Com informações de O Globo.