A Polícia Civil de São Paulo ouviu neste sábado (29) uma testemunha do assassinato do ex-vereador Zezinho do PT, morto a tiros em Jandira, na grande São Paulo, última sexta-feira (28). Não foram divulgadas informações sobre o depoimento nem sobre a testemunha.
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A polícia trabalha com hipóteses de crime político. Zezinho foi atacado logo após descer de um carro de som, onde fez um discurso favorável à eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um carro passou ao seu lado e um dos passageiros desferiu um tiro à queima-roupa contra o petista. Para a polícia, ele pode ter sido atacado por bolsonaristas da cidade ou por vingança em relação a denúncias que teria feito ao longo dos anos sobre corrupção na saúde municipal.
Zezinho tinha 51 anos e, segundo a Guarda Civil Metropolitana (GCM), o crime aconteceu por volta das 17h. Relatos de testemunhas obtidos pela Fórum dão conta de que que um homem armado, supostamente bolsonarista, estava dentro de um carro, se aproximou do petista, que estaria fazendo campanha para Lula e Fernando Haddad na rua Francisco Tomás da Silva, e disparou. O ex-vereador teria sido atingido na cabeça.
Zezinho foi candidato a deputado federal pelo PT de Jandira nas eleições deste ano e obteve 8.858 votos, mas não conseguiu se eleger. Ele era considerado a maior liderança petista da região de Jandira e vinha sendo cotado para concorrer à prefeitura da cidade em 2024.