TRAGÉDIA

MTST-SP faz ato por trabalhador morto no metrô: "Não foi acidente, foi negligência"

Manifestantes exigiram a responsabilização da ViaMobilidade, concessionária que administra a linha Lilás, e levaram velas em memória de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno

Manifestantes do MTST-SP pedem justiça após morte de trabalhador entre portas do metrô, nesta quarta-feira (7)
Manifestantes do MTST-SP pedem justiça após morte de trabalhador entre portas do metrô, nesta quarta-feira (7).Manifestantes do MTST-SP pedem justiça após morte de trabalhador entre portas do metrô, nesta quarta-feira (7)Créditos: Divulgação/MTST-SP
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O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST-SP) realizou um protesto, nesta quarta-feira (7), em memória do trabalhador Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, morto em São Paulo após ficar preso entre as portas do metrô.

Os manifestantes exigiram a responsabilização da ViaMobilidade, concessionária que administra a linha Lilás, e levaram velas em memória do passageiro. Nos cartazes, também cobraram o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por meio de dizeres como "Tarcísio entregou o metrô".

A coordenadora do MTST destacou que as falhas são algo comum na vida do paulistano: “As falhas não são novidade. Mas nem a ViaMobilidade, nem o governador Tarcísio, fizeram nada até que um trabalhador perdeu a vida. Aí eles dizem ‘sinto muito’ e seguem a vida?”, criticou Ana Paula. “A vida da gente tem que valer mais do que o lucro da ViaMobilidade. Exigimos justiça!”, completa.

Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno morreu na manhã da terça-feira (6), na estação Campo Limpo da linha 5-Lilás do metrô paulistano. Ele ficou preso entre o trem e a porta de acesso da plataforma, por volta das 8h, horário de pico na zona sul da capital.

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